A Journey from Paris to Brazil – A Kaleidoscope of Love, Art, and Saudades

I still remember that brisk evening in Paris, 2002. Among the bustling cafés and timeless streets, I met her—my muse, my partner, my writer wife. Paris was a fleeting backdrop for what would become a lifetime journey that led us to Brazil. Together, we ventured across continents, but it was here, in Brazil’s Discovery Coast, where my art took root and blossomed, infused with colors, landscapes, and emotions beyond words.

Brazil offered me endless inspiration—an intoxicating blend of flora, fauna, carnival spirit, and the boundless energy of its people. The warmth of Bahia, the vivid hues of the coast, the rhythms of nature—all of it ignited my creativity. The landscapes and palettes here became my constant companions, painting themselves onto my canvas in vibrant, abstract forms that danced with the same rhythm as the Brazilian spirit and my own childhood tropical homeland memories of the Philippines.

Our travels continued, across the US, Europe, and along the ancient Caminho de Santiago, sometimes together and sometimes apart. With every journey, every shift in scenery, I gathered pieces of each culture and horizon, infusing them into my work. These elements mingled in a kaleidoscopic mix of abstraction, a mosaic of moods and memories.

Then, there’s saudades. That one Portuguese word for longing, for the presence of what’s absent, became a constant presence in my world. Saudades of past journeys, of people and places left behind, and yet here, in this life I built, saudades took on a different weight—a tender reminder of all that we carry within us.

Brazil also gifted me music. Embracing music education opened up new doors, connecting me to the divine, grounding my art in rhythms and melodies that seeped into my work. And when our son was born, it felt like a new world unfurling—a new horizon of inspiration that deepened my love for this land and everything I created within it.

Living here is like living a version of Monet’s Garden dream—a dream of landscapes that transform with every brushstroke, with every sunrise and samba beat. This place, especially its hidden nooks and crannies, the raw magic of Brazil’s Discovery Coast, has become more than just a home. It has transformed me, made me a painter of more than images but of life, color, and spirit.

Uma Jornada de Paris ao Brasil – Um Caleidoscópio de Amor, Arte e Saudades

Ainda lembro daquela noite fresca em Paris, 2002. Entre os cafés movimentados e ruas atemporais, conheci ela—minha musa, minha parceira, minha esposa escritora. Paris foi o cenário passageiro para o que se tornaria uma jornada para toda a vida que nos trouxe ao Brasil. Juntos, aventuramo-nos por continentes, mas foi aqui, na Costa do Descobrimento, onde minha arte criou raízes e floresceu, imbuída de cores, paisagens e emoções indescritíveis.

O Brasil me ofereceu inspiração infinita—uma mistura inebriante de flora, fauna, o espírito do carnaval e a energia sem limites do seu povo. O calor da Bahia, os tons vibrantes da costa, os ritmos da natureza—tudo isso incendiou minha criatividade. As paisagens e paletas daqui tornaram-se minhas companheiras constantes, pintando-se nas minhas telas em formas abstratas e vibrantes que dançam com o mesmo ritmo do espírito brasileiro.

Nossas viagens continuaram, pelos EUA, Europa e ao longo do antigo Caminho de Santiago, às vezes juntos, às vezes separados. Em cada jornada, cada mudança de cenário, colhi pedaços de cada cultura e horizonte, infundindo-os no meu trabalho. Esses elementos se misturavam em um caleidoscópio de abstração, um mosaico de humores e memórias.

E então, há saudades. Essa palavra em português para o anseio, para a presença do que está ausente, tornou-se uma presença constante no meu mundo. Saudades de viagens passadas, de pessoas e lugares deixados para trás, e ainda assim aqui, nesta vida que construí, saudades ganhou outro peso—um lembrete terno de tudo o que carregamos dentro de nós.

O Brasil também me presenteou com a música. Abraçar a educação musical abriu novas portas, conectando-me ao divino e ancorando minha arte em ritmos e melodias que se infiltraram em meu trabalho. E quando nosso filho nasceu, parecia que um novo mundo se desdobrava—um novo horizonte de inspiração que aprofundou meu amor por esta terra e tudo o que eu criei dentro dela.

Viver aqui é como viver uma versão do sonho do Jardim de Monet—um sonho de paisagens que se transformam a cada pincelada, com cada nascer do sol e batida de samba. Este lugar, especialmente seus recantos e esconderijos mágicos, a magia crua da Costa do Descobrimento, tornou-se mais do que apenas um lar. Ele me transformou, fez de mim um pintor de mais do que imagens, mas de vida, cor e espírito.